Precipitou-se, atordoado, insano
De uma insensatez criança Na sombra de um corpo “Humano” E o triste funeral da infância Falou ao vento, suado e arenoso Que lhe bradava o “Ferro de Alcatraz” Delineado é o som, esperançoso E a vida se esvaindo, ao nunca mais Colheu as dores, por assim dizer E as mãos, tão suas, “Separadas” Traziam calos de tantas jornadas Desfalecendo à noite, o amanhecer Somente o pó, de seus pobres caminhos Sangue sofrido, e a fronte que morreu Instante ou não, sentiu ali “Espinhos” Depositado à sorte, emudeceu O Guardião
Enviado por O Guardião em 02/09/2009
Alterado em 08/01/2010 |