O Guardião

Sou sombra, sou até luar...Ave na paisagem que te faz brilhar...Sou miragem, diante do teu olhar!

Textos


Tal qual você!
Embevecido de um colírio cético
Que impregnou meus olhos
De puro mel!
 
E declamei Cordel!
Senti que agonizava em tom frenético
Um tempo, e um Ser vazio
Te suplicando ao céu
 
Que afaga a pálpebra!
Entre parábolas, e acontecimentos
E a fome, e a sede do desejo
Regozijavam, o amargo fel
 
Tentei tocar-lhe...Em minhas mãos!
E esquivou-se do improviso lírico
Qual peça íntima, do meu relicário
Quisera o canto, de um pobre Menestrel
O Guardião
Enviado por O Guardião em 06/12/2007
Alterado em 08/10/2014


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