O Guardião

Sou sombra, sou até luar...Ave na paisagem que te faz brilhar...Sou miragem, diante do teu olhar!

Textos


Sou Eu, farrapo humano
De puro maldizer, ou desengano
De andar, nas madrugas frias
Delimitando a Fé, com os pés no chão
Cantando a pinga, ao revirar o lixo
Pra espreitar a peste, e a solidão
 
Sou Eu, magnitude é a Noite
De choro, e um cego açoite
De pobre envergadura humana
Desterra o fel, abranda a imensidão
Castrando a alma, enamorado bicho
Pra quê viver então?
 
Sou Eu, fétida carne, Afim
De síndrome carente, e usurpador
De vestes realistas, ou coisa assim
Desprovedor da morte, sem ter refrão
Caída a crença, ensangüentando o tacho
Negociando a sorte, da traição
O Guardião
Enviado por O Guardião em 10/07/2008
Alterado em 11/07/2008


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