![]() Já era noite
No Universo Paralelo E o vazio Não permitia o pensamento No berço, a mais pura inspiração Psicodélica estrela ainda desperta Ela, e um certo medo em prontidão Mais um clarão A mãe chorou o corpo falecido O terno amor Sentido e empobrecido E o que dizer de mim? Que aqui estou Fadado ao teu fugaz temperamento Desculpe o desabafo Sem ressentimento É que em eras de espera Foste, tal qual utopia Porém, verso sem magia Até me fiz arauto Feliz de sobressalto Por servir a ti e a teus anseios E tudo sem receios E vens agora? Dizer que já é hora? Apenas com um toque sucumbir Me destruir? É mesmo qual criança Que na mais tenra infância Não percebe se ferir Só quer sorrir Perdeu idealismo Aquele que ensinaste um dia Que inspirou o próprio iluminismo Destrói então Pois o Cosmo, já se conformou E você Nem aqui presenciou Mas no fundo ainda te amo Mesmo sendo eterno ditador Talvez só um instante...Ser profano No milenar de um tempo ao Criador O Guardião
Enviado por O Guardião em 22/08/2006
Alterado em 17/01/2008 Comentários
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