![]() Do livro que você me deu
Virei a página da minha vida Abri meu coração ao teu E vi a triste conclusão Da linha, ainda não lida Sobrepujei os próprios temporais E vislumbrei Jograis Queria mesmo enuviar o céu Ao som do mais antigo Menestrel Mas disse não Pois valho muito mais do que encenaste Um texto versejado, e sem razão Sem emoção Que em duras frases, profanaste Luxúria e Maldizer Da capa ao final Então... Sorvei seio do mundo Nas asas relicárias, do passado E, num súplico profundo Vendi a alma, lácero legado Prostrei-me à própria sorte Rasguei ferida, folhas finais E no ensejo de, quem sabe donde Alavancada minha ansiedade Chorei retorno ao jugo Do medo sórdido e voraz...Da minha idade! O Guardião
Enviado por O Guardião em 23/08/2006
Alterado em 14/02/2008 Comentários
|