O Guardião

Sou sombra, sou até luar...Ave na paisagem que te faz brilhar...Sou miragem, diante do teu olhar!

Textos

POBRE POETA...
A pena, a despachar o sonho
E o papel sofrendo ranhuras
Talvez, deixar um verso
É o que proponho
Mas triste, só deixei rasuras

Perdi-me no afago do tinteiro
Chorou puro carvalho
Mas em vão
Por que também chorei
Sem compaixão

De súbito, dobrei a pobre folha
E sem pensar
Precipitei-a ao chão
Nem alma, nem poeta, Nem escolha
São versos, pobres versos sem razão
O Guardião
Enviado por O Guardião em 17/11/2006


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