O Guardião

Sou sombra, sou até luar...Ave na paisagem que te faz brilhar...Sou miragem, diante do teu olhar!

Textos


POR TEMPOS...

Nas noite de sangue
Não fujas de mim
Não chores...Não grite
És alma de perdas
E Eu...Tua Afim
Que bebes do cálice
Graal tentador
Extirpa a moléstia
Do beijo do mal
E a carne que serve
Figura animal
Do gosto que sorves
Sustenta o desejo
Que tem nosso amor
Vadio e surdino
Nas noites de Lua
O que resta de mim
No meu desatino
Que o próprio pudor
Da mente devassa
Te engana, e de insana
De corpo indecente
Pôs fera a gritar
Dos uivos, tormentos
E Eu sussurrante
Na presa sedenta
Te amei de repente
Provando o desejo
E o Tempo, que eterno
Cravou no meu peito
Punhal de tristeza
De ver-te nos tempos
Do envelhecimento
Chorar pela morte
Que não me magoa
Ficou no passado
Moléstia enfim
De sede eterna
De eterno legado
O que resta de ti

O que resta de mim

O Guardião
Enviado por O Guardião em 02/09/2014
Alterado em 13/07/2022


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