![]() Minh´alma vaga por entre as ancas
Esconde a face, estremece meus ossos Afunda minha mente em suas lembranças No passado meu, teu e nosso Não é possível perceber tamanho afoite Das Eras, das vigílias, do anormal Desnorteada e insana...Alma da noite Forjada, num desejo sobrenatural Às vezes é alma do dia ensolarado Dá-me sustento, vontade e vigor Deveras inusitada e de bom grado Dá-me sua força, sua energia, seu torpor
Mas há de esconder segredo virtual Alguma coisa, ou outra, por assim dizer E leviana, atrai o corpo ao infinito mal E sela suas entranhas até o anoitecer Com o perigeu da lua cheia e bela Alcança seu auge de luxúria e prazer Busco um consorte a ser somente Equinócio de amor eterno, se assim merecer... Busco também parte de mim Que a tua existência, ainda não revelou Sentindo estar sozinho...Buscando um fim Desejo em te esquecer, e o que passou Porém o que descartei da vida insiste Renasce na mente, não desiste E moldo-me à esta realidade louca Perdendo a existência e sendo pouca Porque de mim, nada se espera
Nem com esmero ou fascinação
Alma distante...Tal qual quisera
Como se a vida...Acenasse o “Não”
Este é um poema que compus em parceria com minha grande amiga e também poeta, Emília Ract. Nos unimos aqui, para falar de um tema tão complexo e envolvente. O que você não sabe ao certo entender! A Alma O Guardião
Enviado por O Guardião em 05/12/2007
Comentários
|